Bancos Multilaterais de Desenvolvimento se unem na COP30 em chamado à ação pela resiliência e resultados

• Novo relatório apresenta melhores práticas para promover a resiliência e abordagens inovadoras para ampliar os resultados em adaptação
• BMDs lançam métricas e metodologias para desbloquear financiamento para a natureza e a biodiversidade

BELÉM, Brasil - Os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs) reafirmaram hoje, na COP30, seu compromisso de atender às prioridades de seus clientes para melhorar condições de vida e criar empregos para a resiliência de comunidades e empresas diante da intensificação dos choques climáticos e da degradação dos ecossistemas.

Trabalhando juntos como um sistema, os BMDs defendem um desenvolvimento resiliente e economicamente sólido, baseado na confiança e construído para durar, com foco em instituições estáveis, infraestrutura confiável, oportunidades de emprego, adaptação aos impactos dos choques climáticos e capacidade de crescimento dentro do contexto de cada país. Os seus esforços para melhor apoiar os clientes incluem:

• Melhorar o perfil de risco dos investimentos e atrair mais capital, encontrando novas formas de envolver o setor privado.

• Reforçar a forma como os resultados são medidos para melhor captar e acompanhar o impacto dos seus investimentos.

• Harmonizar o seu trabalho para simplificar os processos de financiamento e gerar um maior impacto em adaptação e mitigação.

• Avançar na implementação do Programa Conjunto de Estratégia de Longo Prazo dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMD) para apoiar os clientes no planejamento climático e na conceção e implementação de plataformas lideradas e impulsionadas pelos países.

Resultados em escala

Em 2024, os BMD disponibilizaram US$ 137 bilhões em financiamento climático para adaptação e mitigação e mobilizaram mais US$ 134 bilhões de capital privado. Desses montantes, US$ 85 bilhões e US$ 33 bilhões foram direcionados para economias de baixa e média renda, respectivamente, colocando os bancos multilaterais de desenvolvimento (BMDs) no caminho certo para atingir US$ 120 bilhões de suas próprias contas e US$ 65 bilhões em mobilização de capital privado até 2030.

Acelerando a ação para adaptação e resiliência

Desde 2019, os BMDs dobraram seu apoio à adaptação e resiliência, destinando mais de US$ 26 bilhões para economias de baixa e média renda em 2024. Com base nessa experiência, não apenas financiando programas e políticas, mas também vinculando o financiamento ao diálogo político, ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento da capacidade institucional, eles lançaram na COP30 o documento técnico "Da Inovação ao Impacto: Construindo Resiliência para as Pessoas e o Planeta" (em inglês), um novo relatório que apresenta mais de 100 boas práticas para promover a resiliência, incluindo vários instrumentos pioneiros que estão expandindo recursos, mobilizando capital privado e fortalecendo a resiliência sistêmica.

Aprimorando a ação pela natureza

Os BMDs estão apoiando seus clientes para ampliar investimentos que ativamente protegem, restauram ou aprimoram ativamente a natureza, gerando retorno econômico ao melhorar métricas, metodologias e o desenho de produtos financeiros. Em Belém, eles lançarão os Princípios Comuns para o Monitoramento do Financiamento da Natureza e um Guia Prático para a Seleção de Métricas de Resultados, ambos concebidos para apoiar o desenvolvimento de produtos financeiros de alta qualidade e atrair mais capital privado para a natureza.