09/27/2025 | Press release | Distributed by Public on 09/27/2025 13:09
Uma atividade especial para conscientizar o público sobre a importância da doação de órgãos ocorreu na manhã deste sábado, 27, no Parque Farroupilha (Redenção). Realizado pelo Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), o evento ocorreu para marcar o Dia Nacional de Doação de Órgãos.
Quem passou próximo do Monumento ao Expedicionário esclareceu dúvidas e recebeu informações. "A doação vai ajudar um grande número de pessoas que está na fila de transplantes aguardando um órgão, possibilitando que tenham uma vida nova. É uma maneira de fazermos o bem mesmo depois que formos embora", disse Carmen Rosa, 57 anos, que saiu para caminhar com a amiga e aproveitou para obter informações no estande da Secretaria Municipal de Saúde.
A advogada Laura Costa Portolan, 34 anos, se declarou doadora quando fez a carteira da OAB e ressalta a importância de conversar com os familiares expressando essa vontade. "A doação de órgãos é algo muito importante para nossa família, pois tive uma tia que precisou da doação de rins e vimos de perto o quanto a solidariedade fez diferença para ela", contou.
"Doar órgãos é um gesto de amor e esperança. Queremos reforçar a importância da conscientização para que mais pessoas possam ter a oportunidade de uma segunda chance de vida", destacou a enfermeira Joema Ferrer, integrante da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
O médico Cristiano Franke, coordenador da CIHDOTT, lembra que esclarecer os familiares a respeito da doação de órgãos caso isso seja possível após o falecimento é essencial. "A condição para que a doação se concretize é bem específica e depende que o paciente tenha morte encefálica, motivada por um dano neurológico grave. Só assim abre-se a possibilidade para o transplante de órgãos e tecidos", explicou.
Referência - O HPS é um dos hospitais que mais realiza doações de órgãos no Rio Grande do Sul. Somente em 2025, já foram 12 doadores efetivos e 21 notificações de possíveis doadores. O hospital se destaca especialmente por atender pacientes com politraumas e casos complexos de neurocirurgia. Dentro do HPS, a CIHDOTT atua há mais de 20 anos e acompanha todos os casos de pacientes que evoluem para morte encefálica.
Gilmar Martins