09/12/2025 | Press release | Distributed by Public on 09/12/2025 14:32
O Congresso Nacional receberá iluminação especial na cor azul, neste sábado (13) e domingo, em apoio ao Dia Mundial da Fibrose Pulmonar Idiopática, fixado em 7 de setembro. A iniciativa visa chamar a atenção para essa doença rara e grave que afeta os pulmões, causando cicatrização e endurecimento do tecido pulmonar, dificultando a respiração e a oxigenação do corpo.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) reforça a importância de alertar a população para o diagnóstico precoce e tratamento adequado para essa condição progressiva e grave, a fim de que os pacientes vivam melhor e por mais tempo. A doença não tem cura e pode ser tão mortal ou até mais do que alguns tipos de câncer, como os de mama, de próstata, de intestino, de pele e o linfoma.
Diagnóstico
A fibrose pulmonar idiopática (FBI) é diagnosticável pelo exame de tomografia de tórax, e pode estar ligada a vários fatores: exposição a poluentes e fatores ambientais, como mofo e penas, refluxo gastroesofágico e determinadas condições genéticas. Em geral, afeta pessoas com mais de 50 anos, principalmente homens e fumantes. Os sintomas mais comuns são falta de ar, cansaço e tosse seca persistente. A doença deve ser diagnosticada precocemente, em face da propagação da Covid-19, que também ataca os pulmões.
A FPI atinge de 14 a 43 em cada 100 mil pessoas no mundo. No Brasil, a estimativa é de que haja de 13 a 18 mil casos.
As formas de tratamento incluem:
- reabilitação pulmonar para melhorar a capacidade física do paciente;
- medicamentos que evitam a tosse;
- medicamentos para proteger os pulmões e evitar o refluxo ácido;
- oxigenoterapia para pacientes com níveis baixos de oxigênio no sangue; e
- medicamentos antifibróticos para controlar a progressão da doença.
Nos casos mais graves há a opção de transplante de pulmão.