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Federal Government of Brazil

07/29/2025 | Press release | Distributed by Public on 07/29/2025 13:26

Brasil aposta na floresta como vetor de inovação e inclusão

O Governo Federal aposta no desenvolvimento regional como ferramenta para enfrentar a crise climática e combater desigualdades na Amazônia. Com o Programa BioRegio, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o país aposta na bioeconomia como eixo central de uma estratégia que une conservação ambiental, geração de renda e valorização dos territórios tradicionais.

O programa BioRegio aposta em soluções inovadoras para transformar as riquezas naturais e socioculturais da Amazônia em oportunidades concretas de emprego, renda e inclusão social. Para o secretário nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, Daniel Fortunato, a riqueza oriunda da nossa floresta também pode promover o desenvolvimento da região.

A floresta possui um potencial imenso. O Brasil precisa saber ativá-lo de forma soberana, com base na ciência, no conhecimento tradicional e no respeito aos territórios", Daniel Fortunato - secretário nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial.

Bioeconomia como estratégia nacional

O BioRegio foi concebido para consolidar a bioeconomia como um vetor estratégico de desenvolvimento regional. A proposta combina conservação ambiental com dinamização produtiva, diversificando as cadeias econômicas da Amazônia Legal por meio do uso sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais. Produtos como castanhas, óleos vegetais, fibras, mel de abelhas nativas e fitoterápicos ganham espaço como alternativas econômicas viáveis e sustentáveis.

"O programa busca consolidar a bioeconomia como um vetor estratégico para a diversificação das cadeias produtivas regionais e o fortalecimento da base socioeconômica dos territórios, respeitando suas especificidades biológicas, sociais e culturais. A bioeconomia é uma oportunidade de qualificação e inserção profissional, sobretudo para os jovens, que podem transformar seu conhecimento técnico, adquirido nas universidades e institutos federais, em oportunidades de negócios, por meio de startups inovadoras e do desenvolvimento de novos produtos e serviços", informa o coordenador-geral de Gestão do Território do MIDR, Vitarque Coêlho.

Uma rede colaborativa nos territórios

O diferencial do BioRegio está em sua abordagem integrada e territorializada, que articula ciência, tecnologia, saberes tradicionais e cooperação multissetorial. Por meio de redes colaborativas, o programa promove a atuação conjunta de governos locais, setor privado, universidades, centros de pesquisa, instituições financeiras e comunidades tradicionais.

A proposta é que as soluções venham dos próprios territórios e sejam estruturadas conforme a vocação produtiva, os desafios logísticos e os ativos ambientais e culturais de cada região. Esse modelo fortalece o protagonismo local, assegura maior efetividade nas políticas públicas e amplia o impacto da bioeconomia no enfrentamento às desigualdades regionais.

Desenvolvimento regional como resposta climática

Ao incorporar o desenvolvimento regional à agenda climática, o BioRegio reforça o papel estratégico dos biomas na transição ecológica global. Em vez de tratar conservação e crescimento como temas opostos, o programa propõe uma integração virtuosa entre preservação ambiental e inclusão econômica, com foco na justiça territorial.

"A lógica do BioRegio é transformar a Amazônia e demais biomas em polos de soluções e inovações sustentáveis. É uma estratégia climática com identidade regional, baseada na valorização das pessoas que vivem, conhecem e cuidam da floresta, em cooperação com as empresas, organizações da sociedade civil e instituições de ciência e tecnologia", enfatiza o secretário Daniel Fortunato.

COP30

Propostas do MIDR como o BioRegio colaboram com as medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, ao incentivar a bioeconomia para o desenvolvimento sustentável. A estratégia fortalece a atuação integrada entre conservação ambiental e geração de emprego e renda, especialmente em territórios vulneráveis.

Diante dessa ampla e relevante colaboração com a pauta climática, o MIDR vem contribuindo, especialmente por meio do seu Comitê Permanente de Resiliência Climática, nas discussões da COP30 - a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro global ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA), reunindo líderes mundiais, representantes de governos, ciência e sociedade civil para debater soluções climáticas - e marcará a primeira vez que a conferência será realizada na Amazônia.

Federal Government of Brazil published this content on July 29, 2025, and is solely responsible for the information contained herein. Distributed via Public Technologies (PUBT), unedited and unaltered, on July 29, 2025 at 19:26 UTC. If you believe the information included in the content is inaccurate or outdated and requires editing or removal, please contact us at [email protected]