MDA apresenta Programa Nacional de Florestas Produtivas à FAO

A secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli, estará no estado do Pará para apresentar o Programa Florestas Produtivas a diretores da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). As agendas ocorrem de amanhã (24/9) até sexta-feira (26) e incluem reuniões técnicas e visitas de campo à comunidades que participam do Projeto Inaugural do Programa.

Na quarta-feira (24), Fernanda participa de reunião técnica na qual apresentará as diretrizes e avanços do Programa à representantes da FAO, Embrapa, Embrapa Amazônia Oriental, Anater, ICMBio, Universidade Federal do Maranhão, BNDES, Incra e da Now Partners. A agenda ocorre às 16h30, na Embrapa Amazônia Oriental.

Na quinta-feira (25) pela manhã, a secretária realizará visita de campo à Reserva Extrativista Marinha Tracuateua. Na sexta-feira (26) pela manhã, ela visitará o Projeto de Assentamento de Reforma Agrária Paulo Fontelles, e, à tarde, seguirá para o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Florestas Produtivas

Considerada agenda prioritária do Governo do Brasil na COP 30, o Programa Nacional de Florestas Produtivas do MDA visa a restauração agroflorestal, com a integração entre lavoura, pecuária e floresta, além do incentivo a florestas produtivas, que permitem a recuperação de áreas degradadas com cultivos economicamente rentáveis, como cacau, açaí, cupuaçu, maracujá.

O Programa já recebeu o investimento de R$ 200 milhões para restauração do Arco do Desmatamento, que vai do leste do Maranhão ao Acre. Desse valor, R$ 150 milhões foram destinados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Amazônia e R$ 50 milhões pela Caixa, por meio do Fundo Socioambiental Caixa. O acordo mais recente inclui a assinatura de um protocolo de intenções entre o MDA e a Petrobras para promover e apoiar projetos de agricultura familiar, restauração e conservação ambiental e transição energética justa.