11/10/2025 | Press release | Distributed by Public on 11/10/2025 18:42
Firmada no Pavilhão Pará, a parceria marca um novo capítulo na política de incentivo à inovação e bioeconomia, integrando ciência, tecnologia e crédito verde
No primeiro dia da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), o Pará deu um passo significativo para fortalecer a bioeconomia na Amazônia. Em evento realizado no Pavilhão Pará, na Green Zone, no Parque da Cidade, o Banco do Estado do Pará (Banpará) e a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) firmaram parceria voltada à promoção da inovação, ciência e financiamento sustentável.
O acordo visa apoiar projetos que transformem a biodiversidade amazônica em oportunidades econômicas de forma sustentável, unindo financiamento público, pesquisa científica e empreendedorismo verde. A iniciativa reforça o protagonismo do Pará na construção de um modelo de desenvolvimento que valoriza a floresta em pé e duas populações.
Evento no Pavilhão Pará consolidou a parceria entre Fapespa e BanparáIntegração - A Fapespa será responsável por articular o apoio técnico e científico às iniciativas contempladas, estimulando a integração entre universidades, startups, laboratórios e comunidades locais. Segundo o vice-presidente e diretor Científico da Fundação, Deyvison Medrado, o objetivo é transformar o conhecimento produzido na região em soluções concretas, que gerem impacto social e ambiental positivo.
Deyvison Medrado, diretor Científico da Fapespa"No primeiro momento, o nosso objetivo é conceder o fomento de recurso não reembolsável, para que elas possam custear este projeto de desenvolvimento, avançando, crescendo a sua empresa e, no segundo momento, acessar esses outros benefícios que o Banpará pretende conceder, que é o microcrédito, para que a empresa tenha sustentabilidade econômica e financeira, e assim seguir o seu caminho de desenvolvimento sem precisar depender de um longo período, de um fomento não reembolsável", explicou Deyvison Medrado.
Ainda de acordo com o vice-presidente da Fapespa, a instituição busca apoiar empresas com o conceito de tríplice hélice, pelo qual busquem parceria com a universidade, desenvolvendo tecnologias e avançando na produção e na estrutura, mas com base científica e tecnológica.
Ciência e tecnologia - "Hoje, não conhecemos toda a Amazônia, e com base científica e tecnológica, conhecimento construído em ciência, conseguimos catalogar, mapear de forma mais rápida e eficiente, e assim garantindo que saibamos exatamente que tipo de produtos estamos fazendo, e como nós podemos alcançar produtividade", disse Deyvison Medrado sobre como construir uma floresta em pé sem agredir o meio ambiente e as comunidades locais.
"A Fapespa é uma fundação que estimula a valorização do meio ambiente, e o Banpará, a partir de agora, irá utilizar o conhecimento científico da Fapespa e o apoio financeiro do Banco do Estado", explicou Ruth Mello, presidente do Banpará, sobre o objetivo da parceria.
Edital - Quanto à programação pós-lançamento, projetos, startup ou empresas interessadas em receber o apoio financeiro, Ruth Mello informou que devem acompanhar as redes do Banpará e Fapespa, nas quais será publicado o edital com os critérios de seleção. "É fomentar a economia com base na responsabilidade social e sustentabilidade do ambiente. A política, principalmente, é voltada para a sustentabilidade com responsabilidade", acrescentou.
A parceria foi anunciada em meio a uma programação especial no Pavilhão Pará, destacando experiências de inovação, sustentabilidade e governança pública durante a COP30. O evento reforçou o papel da Amazônia como centro global de soluções climáticas e de conhecimento sobre desenvolvimento sustentável.