07/09/2025 | Press release | Distributed by Public on 07/09/2025 14:01
Brasília, 09/07/2025 - Organização criminosa que praticava estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro foi alvo de operação da Polícia Civil do Acre (AC), nesta quarta-feira (9). Na ação, foram apreendidos bens luxuosos da quadrilha, que também está envolvida com jogos de azar.
Os criminosos contavam com ramificações em Minas Gerais (MG), no Rio de Janeiro (RJ) e em Santa Catarina (SC). Eles atuavam em diversas unidades da Federação aplicando o golpe da falsa portabilidade de empréstimo bancário.
Resultados da Operação Falsa Portabilidade:
- 10 mandados de prisão cumpridos - nove no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina
- 16 mandados de busca e apreensão e de sequestro cumpridos
- 35 ordens de bloqueio de contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas cumpridas
- R$ 1 milhão de prejuízo ao grupo criminoso
Os policiais também apreenderam diversos materiais, como aparelhos celulares e notebooks, sendo que um deles foi em Belo Horizonte (MG).
A Polícia Civil do Acre contou com a colaboração das Polícias Civis do Rio de Janeiro (Delegacia de Defraudações), de Minas Gerais (Depatri) e de Santa Catarina (DHPP). A ação também recebeu suporte logístico, no âmbito do Projeto I.M.P.U.L.S.E., vinculado ao Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc), coordenado pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"O apoio da secretaria no combate ao crime organizado é imprescindível. Estamos atuando para desmontar financeiramente essas estruturas criminosas e impedir sua continuidade", destaca o diretor da Diopi, Rodney da Silva.
A titular da Delegacia de Defraudações, do Rio de Janeiro, Josy Lima, disse que "a ação reforça a importância da integração entre as Polícias Civis e da cooperação interestadual no combate a crimes complexos, como fraudes bancárias e lavagem de dinheiro".
Já o responsável pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas do Acre, Gustavo Neves, ressalta a sofisticação da organização criminosa, que usava falsa portabilidade bancária para aplicar golpes com documentos falsos e dados de terceiros. "A investigação revelou uma estrutura articulada, com atuação em vários estados, e o nosso objetivo foi alcançado ao desarticularmos o núcleo financeiro do grupo e impedir a continuidade dos crimes", conclui.