07/09/2025 | Press release | Distributed by Public on 07/09/2025 12:19
Washington D.C., 9 de julho de 2025 (OPAS) - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Bloomberg Philanthropies renovaram seu acordo para fortalecer os sistemas de registro civil e estatísticas vitais (CRVS, pela sigla em inglês) nas Américas. Este acordo amplia o trabalho realizado no âmbito da iniciativa global Dados para a Saúde, que visa aprimorar a forma como os países coletam e utilizam dados sobre nascimentos, óbitos e causas de morte para embasar políticas de saúde pública.
Em muitos países da Região, os dados sobre mortes permanecem incompletos ou imprecisos. Por exemplo, em vários casos, menos da metade das certidões de óbito incluem a causa da morte documentada. A subnotificação também é comum e, em algumas áreas, mais de 20% das mortes não são registradas. Essa falta de informações confiáveis limita a capacidade dos governos de definir prioridades de saúde e alocar recursos de forma eficaz.
Para enfrentar esses desafios, a OPAS e a Bloomberg Philanthropies continuarão apoiando os países na avaliação e aprimoramento de seus sistemas de informação, com foco especial nos CRVS. O projeto deverá se estender até 2027, permitindo um esforço sustentado para fortalecer os sistemas de dados em toda a Região.
As principais atividades do acordo incluem:
O acordo também promoverá a colaboração internacional para avançar nos sistemas de informação em saúde, inclusive por meio do desenvolvimento de workshops reunindo partes interessadas de todo o mundo para discutir a transformação digital dos sistemas de registro civil e estatísticas vitais.
O projeto está alinhado com o Plano de Ação da OPAS sobre os Sistemas de Informação para Saúde 2024-2030, que se concentra na transformação digital, na interoperabilidade dos sistemas de informação, no compartilhamento seguro de dados e no desenvolvimento de capacidades. Atividades de compartilhamento de conhecimento - como uma comunidade de práticas, webinares técnicos e publicações - também ajudarão os países a adotar e replicar práticas eficazes.
O acordo permitirá que os países gerem dados mais completos e confiáveis, fornecendo-lhes melhores ferramentas para tomar decisões baseadas em evidências que melhorem os resultados em saúde e reduzam as iniquidades nas Américas.